quinta-feira, 12 de agosto de 2010

À Procura - Capitulo 3


Um Presente...

Quando começamos a morar juntos na rua foi um pouco difícil pois éramos jovens e não tinhamos emprego.Carlos parou de estudar mas eu continuei ate terminar o supletivo,depois de algum tempo Carlos conseguiu um emprego como entregador e encontramos uma suite onde passamos a viver precariamente.
No supletivo que havia feito, tinha me destacado muito por isso minha professora de português passou a me dar aulas particulares pois dizia que eu tinha um grande potencial.Seu nome era Lucia, morava em um bairro de classe media na zona norte e vivia com seu esposo que era medico pediatra, ela me dissera que não precisava dar aulas mas gostava de distrair a mente por isso escolheu um lugar onde muitos julgava um desafio "adoro desafios" dizia ela.
Como estava desempregada, Lucia me convidou para que eu substituisse a faxineira da familia que adoecera e não poderia ir trabalhar por um tempo.Conversei com Carlos e ele disse que seria muito bom pois a empresa onde ele trabalhava gostaria de estabelecer uma "base" em nosso bairro, e ele propôs ceder nossa casa para tais fins, como eu estaria fora durante todo o dia não me importei já que seu chefe lhe prometera um aumento.
Em meu primeiro dia de trabalho Lucia me apresentou a casa, lá havia uma "sala de leitura",com enumeras obras de antropologia,filosofia, e outros muitos temas.
-Você já leu todos esses livros?
-Quase todos.
Meu trabalho como faxineira era apenas um lazer, pois o que realmente Lucia queria era ter com quem conversar, pois seu marido quase não estava em casa para dar-lhe atenção, e seus filhos já estavam bem crescidos e tinham familia, emprego, e tantos outros compromissos que se tornou dificil visita-la.
A partir daí consolidamos nossa amizade, que não se tratava mais de um relacionamento 'empregado-patrão' mas de algo como 'mãe e filha'.Ela me ensinou muito sobre o mundo, sobre a vida e aquilo me deixava estupefata, atônita, pois de onde vinha tamanho conhecimento.As horas que passava com ela era como se eu fosse preenchida como um balão de ar, só que toda essa alegria era diluida em poucos segundo, pois o Carlos de outrora havia sumido, desaparecido, todo aquele amor juvenil estava se esvaindo diante de meus olhos e eu mal sabia o motivo.Ele se tornara um homem agressivo, que não se importava com nada alem de seu emprego.Eu sentia que ele me escondia algo, a final como poderia uma pessoa mudar radicalmente com tamanha velocidade?
Um dia quando estava no ponto de ônibus para ir à casa de Lucia, lembrei que havia esquecido meu telefone, e ao chegar em casa tive uma surpresa desagradavel.O emprego ao qual Carlos se referia era fazer parte da facção da comunidade onde moravamos, e dentro da minha casa, bem debaixo dos meus olhos funcionava uma refinaria de drogas.
Fechei os olhos esperando que aquilo fosse mentira e rompi pela porta da frente na esperança de que Carlos não houvesse me avistado.Mas era tarde.
-Ana!!!
Disse ele me agarrando pelos cabelos enquanto eu tentava fugir.
-Me solta Carlos!Me larga eu vou trabalhar!
-Hoje você trabalha pra mim, ou morre.
Naquele momento desejei morrer, estava cansada de sofrer, estava morrendo aos poucos, então não faria diferença morrer ali, já não tinha familia, nem mesmo amigos.
Então uma voz falou dentro de mim.
"Faça o que ele pedir."
Aquilo foi mais forte do que eu. E ter escolhido viver me custou ser violentada pelo meu proprio marido, e o que antes era como um sonho bom, agora se tornara um pesadelo interminavel.
Ele me fez jurar que não falaria a ninguem ou então morreria.
Tive de voltar ao trabalho, mas não poderia esconder por muito tempo os hematomas daquela terrivel noite, não apenas os fisicos mas tambem da minha mente que sofria muito pela falta de um pai para me assegurar em seus braços.
Depois de duas semanas já não estava me sentindo bem pois Carlos insistia em ter relações forçada comigo, e temendo a morte eu não podia fazer nada.Estava me sentindo muito mal por isso fui por conta propria ao posto de saúde proximo a minha casa.
Uma jovem enfermeira vinha em minha direção com um envelope de exames.
-Parabéns!Você está grávida!


Não perca a continuação dessa aventura emocionante!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Dicas para ser um SS³


Tenha muita paciencia! Lembre-se que a paciencia é uma virtude!

À Procura - Capitulo II

Enfim Só

Ao chegar em casa avistei aquela multidão de curiosos que se reunira para ver o que estava fazendo a ambulancia na casa de Terezinha.
Entrei na casa com um pouco de dificuldade, e la estava ela sobre a cama, com seus cabelos grisalhos e sua pele branca como a neve, parecia um anjo que havia adormecido e que logo acordaria... isso era uma mentira.
Não sabia mais o que fazer, meu referencial havia partido, e não existia ninguem para eu poder chorar nos ombros, e ouvir conselhos sabios. O que antes era uma pessoa amavel agora não passava de um cadaver.
Após o enterro minha "ficha" caiu. Como poderia uma adolescente viver sozinha, e sem ninguem para ajudar-me. Parecia ser o fim!
Mais tarde recebi a ligação da seguradora de Terezinha. Uma mulher me falava ao telefone:
-Senhorita Ana Martins?
-Sim sou eu.
-Meus pêsames.A Dn. Tereza em testamento deixou tudo quanto ela tinha a você, deixou tambem um seguro de um salario.Sei que pode não ser um momento propicio mas a empresa pede que se dirija ao cartorio mais proximo para tirar a declaração.
-Está bem.
No dia seguinte fui até o cartorio onde a moça havia me indicado.Ao chegar lá encontrei uma enorme fila e tive de esperar durante duas horas para ser atendida.
-Bom dia!Posso ver seus documentos?
-Sim claro.Aqui está.
-A senhorita era parente dela?
-Não senhora.
-Infelizmente não poderei dispensar o dinheiro para sua conta, pois você ainda é menor de idade.Seu dinheiro ficara retido ate completar maior idade.A menos que seus pais venham até aqui para fazer o saque da escritura da casa.
E horrivel querer encontrar seus pais e não achar,era como se eu não fosse ninguem,como se eu não tivesse nenhum referencial.
Voltei para casa sem nenhuma esperança.Entrei no quarto que outrora pertencia a Terezinha,ainda sentia o seu perfume no ar, busquei seus braços mas nada encontrei,me vi envolvido em uma angustia terrivel, parecia me sufocar.Desejei a morte, mas algo dentro de mim me dizia "Tereza não gostaria de te ver assim."
No mesmo instante me coloquei de pé,enxuguei as lagrimas, vesti meu uniforme e fui para o trabalho, a final ainda tinha que me manter.
Ao chegar na floricultura encontrei com a gerente "Vitória", uma jovem de vinte e três anos que se tornou minha amiga.
-Ana!Está se sentindo melhor?
Tentando esconder a dor respondi.
-Acho que sim.
-Olha não vai adiantar você ficar chorando agora.A Terezinha não gostaria de te ver assim.
Suas palavras me atingiram como um soco no estomago, como se a propria Tereza estivesse ali falando conosco.Não resisti, desmoronei em lagrimas.
-Ana pare com isso.Acho melhor sair da cidade, eu estava pensando em passar meu cargo para você pois estou indo para o Rio de Janeiro, mas acabei de ter uma ideia.Vamos para o Rio comigo?
Sair de São Paulo? Eu não poderia fazer isso, mas ficar ali seria uma tortura continua pois Tereza faria muita falta.
-Mas e a casa Vitória?
-Nós podemos colocar para alugar e deixar que meus pais tomem conta, o dinheiro do aluguel nos ajudara a nos mantermos no Rio.
Pensei um pouco sobre a ideia de largar tudo, então decidi...
-Eu vou!
*****
Um mês depois lá estavamos nós chegando na "cidade maravilhosa".Nunca tinha visto uma beleza tão exuberante.Aquela paisagem finalmente conseguira arrancar um sorriso do meu rosto.
Os tios de Vitória moravam na comunidade Tavares Bastos, a principio fiquei um pouco assustada com o lugar mas acabei me acostumando.
Junto com Vitória sai para procurar uma escola para mim, como tinha apenas a segunda serie tive de fazer um supletivo para adiantar.
Comecei a estudar em um CIEP perto de casa.Foi então que conheci o Carlos,moreno olhos claros e que me chamava muito atenção,ele era muito quieto e não parecia ter muitos amigos, passei a observa-lo e aos poucos comecei a gostar dele.
Um dia estavamos saindo da escola quando vi Carlos sozinho esperando o onibus, não resisti e fui falar com ele.
-Oi! Eu sou da sua turma.Prazer meu nome é Ana.
Ele pareceu fingir não me escutar...
-Olá estou falando com você.
-Se toca garota não ta vendo que eu não estou afim?
Fui para casa aos prantos. Que garoto grosso, sera que ele iria morrer se não falasse comigo?
No dia seguinte resolvi não desistir dele...
-Oi.Sabe o que aconteceu ontem...
Ele me interrompeu
-Ha desculpa não estava nos meus melhores dias.Eu sou o Carlos.
-Prazer.
Carlos tinha quinze anos e era muito bonito, nos tornamos grandes amigos e por consequencia disso acabamos nos envolvendo perdidamente.Eu já não conseguia viver mais sem ele, era como se o olhar dele me atingisse como uma flecha me fazendo sangrar por ele.
Até que um dia perguntei.
-Carlos posso conhecer sua familia?
Seu rosto pareceu se transformar.
-Acho melhor não.Você não iria gostar de conhece-los.
Aquilo me deixou intrigada.Por que eu não poderia conhece-los, a final já estavamos juntos a meses.
Depois daquele dia não toquei mais no assunto, acho que de certa forma ele não gostava que falasse na sua familia.Mas aquilo me deixou tão curiosa que um dia depois da aula sem que ele soubesse o segui e descobri não só que ele não tinha familia como tambem que morava em uma praça.
Cheguei em casa e contei tudo para Vitória, perguntei se poderia leva-lo para lá, ela disse que não, então começamos a brigar e eu acabei saindo de casa.
Fui atras do Carlos e lá estava ele deitado no chão sujo, deitei ao seu lado e o abracei, ele acordou assustado e eu lhe expliquei tudo.Tive um noite um tanto "intensa" mesmo ali no meio da rua aquilo parecia muito romantico, pois estava com alguem que eu amava de verdade e que parecia corresponder meu amor.


Não perca o proximo capitulo dessa história!!!

domingo, 1 de agosto de 2010

À Procura - Capitulo I


O Inicio


Olá! meu nome é Ana,tenho 26 anos e atualmente vivo em Jerusalem em um casebre sedido por um amigo meu.

Vim para essa terra a procura de respostas, pois estava cansada de não saber a verdade, mas minha historia começa muito antes de chegar aqui...

Nascida em uma cidadezinha no interior de São Paulo,perdi meus pais aos sete anos em um incendio em minha casa, perdi tambem meus irmãos que morreram carbonizados enquanto dorminham.

Logo depois fui levada a um orfanato metodista na cidade de São Paulo, lá ouvi falar muito sobre um ser supremo ao qual eles chamavam de 'Deus'.

Tudo aquilo se tornou uma grande confuzão pois as 'mães' que haviam naquele lugar e que cuidavam de nós, nos diziam que esse 'Deus' era um ser muito bom e que sabia de tudo, e fazia com que tudo acontecesse. Porem nunca consegui compreender como esse ser que aparentemente controlava o universso e era tão bom poderia permitir que minha familia morresse e eu ficasse sozinha neste mundo.

As 'mães' tambem me falavam muito sobre dois outros seres um chamado 'Jesus' que supostamente era o filho de 'Deus' e um tal de 'Espirito Santo'.Mais uma vez não compreendi em minhas limitações de criança como poderia esse ser chamado 'Deus' não ter compaixão em ver uma criança sofrer a perda dos pais, e sabendo que isso poderia acontecer com seu proprio filho...

Não pude continuar por muito tempo naquele lugar, pois queria respostas e ali não poderia encontra-las. Tive de amadurecer sozinha, tive que aprender a me virar, até que um dia uma senhora chamada Tereza me encontrou na rua e me adotou.

Ela era de idade seus cabelos brancos não negavam isso,tinha perdido o marido a muito tempo, ele fora vitima de um assidente que levou não so ele mas tambem seu filho de doze anos.

Mais uma vez me deparei com uma historia onde não podia ver nenhuma gota do amor desse 'Deus', e me surpriendi ao perceber que nos olhos daquela senhora não havia nenhuma raiva, ou até mesmo sede de vingança contra esse 'Deus' que havia lhe tirado seu bem mais precioso, sua familia.

Passei a viver com ela e durante muito tempo vi aquela senhora indo a um predio se reunir com outras pessoas, ela sempre me convidara, mas o medo de conviver com as pessoas que poderiam ser como aquelas que eu vira nos noticiarios, que eram capases de matar seu proprios filhos, me impediam de me relacionar com os outros.Porem o que mas me intrigava era o fato de que Tereza me dizia que iria visitar seu 'pai', mas como poderia? Ela ja era muito velha, e durante o tempo que passara em sua casa não vira ela receber nenhuma ligação de familiares.Até que um certo dia após uma dessas 'visitas' ao seu 'pai' perguntei para ela se poderia conhece-lo, ela me disse que para isso precisariamos ir até o predio que ela se reunira com outras pessoas, depois de muito inscistir decidi ir com ela.

Chegando aquele lugar percebi que era como uma grande sala, cheia de bancos de madeira e mais a frente havia uma mesa com um livro aberto...

-Tereza, o que é aquele livro?

Ela com um olhar entusiasmado me disse.

-É a palavra de Deus!

O som daquele nome fez correr um calafrio em meu corpo.

-Mas achei que iriamos conhecer seu pai?onde ele está?

E com um gesto delicado ela apontou para o meu peito.

-Ele está bem ai.No seu coroção.

E como um estalar de dedos entendi que o 'pai' dela não se tratara de uma pessoa fisica, mas de um ser, o chamado 'Deus'.

Não me conformara com aquilo, e logo quis voltar para casa, não entendia como ela ainda o chamara de pai, a final ele levou sua familia!

Mesmo assim continuei adimirando aquela senhora,ela me ensinara que podemos tudo se tivermos 'fé'.Essa palavra soava dentro de mim como uma explosão e fazia com que eu sentisse que eu poderia superar os obstaculos.

Aos treze anos comecei a trabalhar em uma floricultura perto de casa,pois 'terezinha' como passei a chama-la carinhosamente, adoecera e não se encontrava muito bem,o dinheiro do seguro que recebia de seu falecido marido não era suificiente para sustenta-la, pois estava com tuberculose,e estava gastando muito em medicos e remedios por isso decidi trabalhar para ajuda-la.

Em uma manha de domingo, dia em que ela costumava ir as reuniões para 'encontrar com seu pai' como ela costumava dizer, eu estava na floricultura quando um de nossos visinhos me chamou e disse.

-Morreu.

Não precisava dizer mais nada seu olhar ja havia me transmitido a mensagem de que um pessoa querida havia partido para nunca mais voltar...




Não perca a continuação dessa incrivel história!

Dicas para ser um SS ²


Faça uso do 'por favor','obrigado','com licença'....

Lembre-se que nunca é de mais ter educação

"As palavras podem ser poucas, mas quando ditas podem produzir um grande efeito."

Obrigado por ler esse blog!!!

À Procura

Venho por meio deste post informar que estarei escrevendo nos proximos dias uma história que tem por nome"À Procura" que contara a vida de uma mulher que decidiu procurar um tesouro que todos tinham, mas niguem o vira até agora.
Então aguarde nos proximos dias você vera uma históri emocionante cheia de misterios que desafios.
"À Procura"

Não apenas uma ceia...


Neste domingo (01/08) contemplamos um momento de muita unção sobre a igreja, ouso dizer que a gloria do Senhor estava sobre aquele lugar e todos puderam sentir.

Desde o inicio do culto podemos perceber que havia uma atmosfera diferente naquele lugar, foi dada a oportunidade para o coral que abriu com uma bela canção de adoração ao senhor. O louvor da igreja também de maneira notória foi envolvido pela gloria daquele lugar. A palavra que foi conduzia pelo Pr.L.E. Falou-nos profundamente, sobre o verdadeiro compromisso de um adorador, e é sobre isso que quero falar neste post.

Podemos ver e ficamos muito tristes com o que tem ocorrido em muitas de nossas igrejas, pois a adoração não produzida o efeito que deveria produzir, pois nossos altares muitas vezes têm sido preenchidos com cantoras e cantores. Por outro lado vejo que existem ainda pessoas que decidiram não se curvar ao declínio de uma sociedade corrompida pela mídia e que pode dizer a Deus "Senhor encontre em mim um verdadeiro adorador."A bíblia é clara em nos mostrar que Deus em sua soberania só procura 2 tipos de pessoas, as que intercedam, e as que o adorem em espírito e em verdade. Hoje venho falar a você que esta lendo que olhe para dentro de si próprio e encontre esse adorador, não importa a sua idade, ou cor, importa que o adore em espírito e em verdade.

Nessa noite Deus me incomodou muito e tem me incomodado muito para orar pela minha geração, pois acredito que não estou nela apenas por estar, mas fui incluída a essa geração, pois Deus tem um propósito comigo e para que isso possa se concretizar em minha vida é necessário que eu apenas de o meu voto a Deus, um voto que pode não ser compreendido por muitos, pois existem certas coisas que nosso pai é o único que entende, o mesmo digo a você que pode estar passando seja La o que for faça um voto com Deus, se coloque no centro da vontade dele, e espera para ver como tudo vai mudar, falo isso, pois sei quem é o meu Deus e se isso não acontecer que a minha vida seja ceifada.

Espero que você queira fazer parte dessa geração de verdadeiros adoradores!

Ore pela sua geração!